Vigilante / Segurança de Supermercado em Portugal
Durante o meu percurso em Supermercados vi de tudo..
No 1º Supermercado vi:
- colegas a arrumar cestos de compras
- comentários dos colaboradores do mesmo de que havia colegas meus a puxar mercadorias com porta paletes
- comentários de colaboradores do mesmo, de que alguns colegas faziam reposição de prateleiras
- chamar um vigilante para entregar um carrinho de compras a um cliente que não tivesse trocado
No meus últimos dias a gerente da mesma vira-se para mim e sugere que eu fosse puxar paletes, eu recusei dizendo que não era a minha função, a mesma respondendo, que preferia ter mais 2 colaboradores do que vigilância e jogou-me na cara quebras que já existiam antes de eu fazer segurança naquela loja, ameaçando, já não o quero cá mais e vou pedir ao seu supervisor para o tirar daqui
2 - Supermercado, um dia fiquei abismado 1 colega a descarregar um camião de mercadorias com um empilhador, perdeu cerca de uma hora a fazer algo que não lhe competia
Recordo-me no dia que me apresentei a esse cliente o mesmo dizer que eu iria aprender a manobrar o empilhador, coisa que nunca fiz
Também faziam manutenção de máquinas, registro de temperaturas e leitura dos contadores da águas
Escusado será dizer que apesar de me limitar a fazer o meu trabalho não cai nas graças deste cliente
3 - Supermercado, enquanto nos anteriores supermercados fazia-se de tudo e mais alguma coisa, neste fazia-se apenas Vigilância, estavamos:
- proibidos de ir ao carrinhos pela segurança interna
- proibidos pela engenheira de qualidade de registrar temperaturas
Este foi o único supermercado que gostou do meu serviço e não sugeriu que eu fizesse outra coisa que não vigilância
A gerência dos Supermercados não ordenam, apenas sugerem, mas se te recusares puderão jogar-te situações á cara, como quebras que já vinham de trás...sem teres culpa nenhuma
Se alguma coisa não for do agrado deles ameaçam os representantes das empresas de segurança, com a segurança interna do supermercado ...
Só houve 1 colega que teve a coragem de me dizer na cara o óbvio:
«que temos que engraxar o cliente »
Não é á toa que são sempre as mesmas empresas nestes clientes...
Se todas as empresas de segurança privada se cingissem ao artigo 18 da lei 34, e não se «prostituissem» a segurança privada poderia ser mais respeitada...
